quinta-feira, 1 de outubro de 2009

QUE SAUDADE GARANHUNS

Saudade do índio pintor pelas ruas da cidade. De prancheta na mão, rapidamente com suas pinceladas mágicas rasbicava com seu talento invejável os rostos da cidade. Não importando se ali na sua frente estivesse pousando um rico ou um pobre. Com a mesma rapidez que no papel registrava os aspectos e feições das pessoas, gastava o dinheiro do seu talento na budega ou bar mais próximo. A cachaça que tomava, certamente servia através do seu efeito embriagador a esquecer seus muitos problemas, inclusive o de falta de reconhecimento por seu trabalho. O índio pintor sempre foi tratato pelas pessoas como um bebum e quase nunca como um grande artista plástico. Índio Pintor, que saudade de voce.

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