sábado, 17 de outubro de 2009

CABEÇAS VÃO ROLAR !


Não deu outro assunto ontem na cidade. Em todos os lugares o assunto era um só, ou seja, o parecer do tribunal de contas do estado que julgou irregulares mais de 200 nomeações de funcionários concursados da prefeitura de Garanhuns. A cidade ficou atônita diante da gravidade dos fatos. A pergunta era uma só. Como pode isso ter acontecido na prefeitura ? Certamente o TCE tem essa resposta. Agora o que mais intrigou a todos, foram os esclarecimentos infantis ou mau orientados do secretário Wellington Medeiros. Despreparado, o mesmo chegou a dizer que a defesa da prefeitura no processo havia sido enviada pelos correios. Que infantilidade. Ainda chegou ao absurdo de dizer que uma emissora de rádio na cidade estava fazendo terrorismo com o problema. É bom o nobre secretário reconhecer que o que está acontecendo agora surgir dentro da prefeitura de seu Luiz da Farmácia e que cabe aos orgãos de imprensa desde que comprovados, o que é o caso, realizar a divulgação dos fatos sim. O certo é que o posicionamente amador do secretário, não foi bem aceito nem mesmo dentro da própria prefeitura, onde já se fala que o mesmo pode ser substituído a qualquer momento. É aguardar prá ver. Porque cabeças vão rolar...

ACONTECEU NA HISTÓRIA.

17/10/1849
Morre, em Paris, Frédéric Chopin, músico polonês que abriu novos horizontes para o piano.

17/10/1979
O prêmio Nobel da Paz é concedido a madre Teresa de Calcutá.

17/10/1997
Os restos de Ernesto "Che" Guevara e de outros guerrilheiros mortos com ele na Bolívia, em 1967, são sepultados em Santa Clara, Cuba.

PRÁ DIZER QUE NÃO FALEI DOS VERSOS.

À SUA MULHER ANTES DE CASAR

Discreta, e formosíssima Maria,
Enquanto estamos vendo a qualquer hora
Em tuas faces a rosada Aurora,
Em teus olhos, e boca o Sol, e o dia:

Enquanto com gentil descortesia
O ar, que fresco Adônis te namora,
Te espalha a rica trança voadora,
Quando vem passear-te pela fria:

Goza, goza da flor da mocidade,
Que o tempo trota a toda ligeireza,
E imprime em toda a flor sua pisada.

Oh, não aguardes, que a madura idade
Te converta em flor, essa beleza
Em terra, em cinza, em pó, em sobra, em nada.

Gregório de Matos