quinta-feira, 24 de setembro de 2009

TÁ NO JORNAL DO COMMERCIO


O Ministério Público em Garanhuns, no Agreste do Estado, acionou judicialmente o prefeito da cidade, Luiz Carlos de Oliveira (PDT), e mais seis pessoas por improbidade administrativa. Eles são acusados de terem pago R$ 18.199,69 a um empresa por obras não realizadas. Entre os denunciados também estão os ex-secretários de Serviços Públicos, Eusébio Barbosa Peixoto, e da Fazenda, Acácio da Costa Calado, além de dois sócios da construtora envolvida no caso e da filha do prefeito, Andréa Fabiana de Albuquerque Oliveira, que, segundo as investigações, teria intermediado as negociações.

A denúncia foi feita pelo vereador Sivaldo Albino (PPS), que apresentou fotos e documentos ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). De acordo com o vereador, em março deste ano, a prefeitura pagou R$ 18.199,69 por serviços de recuperação e ampliação de uma ponte em Garanhuns, mas as obras não foram realizadas. A empresa Construlins Construtora Ltda. foi a vencedora da licitação, realizada em setembro do ano passado. O contrato tinha como objeto a recuperação e ampliação de uma ponte no Rio Baraúna, localizada no Distrito de Miracica, na zona rural da cidade.

Após as denúncias, a prefeitura abriu uma sindicância para apurar os fatos e exonerou os dois secretários ligados ao processo, além do engenheiro responsável pela fiscalização das obras. De acordo com o promotor Alexandre Augusto Bezerra, o andamento do processo agora depende da Justiça, que deverá notificar os envolvidos para que eles apresentem suas defesas.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o prefeito Luiz Carlos de Oliveira informou que assim que os agentes públicos forem citados vão proceder a defesa para a elucidação dos fatos, “para que os verdadeiros culpados sejam punidos”.

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